Em 5 de setembro de 1970, a comunidade da Fórmula 1 ficou em choque com um acidente na pista de Montjuïc, em Barcelona, ​​Espanha. O Grande Prêmio da Espanha estava em andamento quando o carro de Jochen Rindt, um dos pilotos mais renomados da época, perdeu o controle e bateu contra um guard rail. O carro de Rindt decolou, explodiu em chamas e atingiu a barreira de proteção do outro lado da pista. Infelizmente, Rindt morreu instantaneamente devido aos ferimentos.

Mas a tragédia não acabou aí. Apenas um mês depois, durante o Grande Prêmio da Áustria, outro acidente fatal ocorreu. Desta vez, foi o campeão de Fórmula 1 de três vezes, Jack Brabham, que se envolveu em um acidente fatal que lhe tirou a vida.

Os dois acidentes deixaram a comunidade da Fórmula 1 abalada. Além das perdas de Brabham e Rindt, outros pilotos ficaram gravemente feridos em ambos os acidentes. Como resultado, a Fédération Internationale de l'Automobile (FIA), o órgão regulador do esporte, começou a tomar medidas para melhorar a segurança do automobilismo.

A FIA impôs novas regras para melhorar a segurança do piloto e do carro, como a introdução do cinto de segurança de seis pontos e o uso obrigatório do capacete. Novas barreiras de proteção também foram introduzidas para evitar que os carros saiam da pista e colidam com objetos estacionários. Além disso, a FIA impulsionou a introdução de circuitos mais seguros.

Muitos dos regulamentos introduzidos em resposta aos acidentes fatais de 1970 ainda estão em vigor hoje. Eles foram fundamentais para a segurança dos pilotos e fãs do esporte ao longo das décadas seguintes.

Em resumo, os acidentes fatais de Jack Brabham e Jochen Rindt em 1970 enviaram ondas de choque através da comunidade da Fórmula 1. Suas perdas foram profundamente sentidas e o esporte passou por mudanças significativas para melhorar a segurança. Esses regulamentos foram fundamentais para manter a segurança dos pilotos e fãs da Fórmula 1 ao longo das décadas seguintes.